E hoje eu estou, oficialmente, gordo. Nem me pesei nem nada, mesmo porque ser gordo não é uma questão numérica, é uma questão de percepção alheia.
Primeiro foi a Ana Paula que já me recepcionou com aquele infame: “Nossa, tá com uma cara mais cheinha, né?”. Como ela estava, no momento da frase, ganhando flores, então posso acreditar que foi um comentário sincero, e não só um ataque grátis. 🙂
Na seqüência, o tio Vado, tio da Iara, que por uma coincidência almocei junto hoje, já lasca de cara: “Mas você deu uma engordada, não deu não?”. Pronto, taí: uma segunda opinião. Prego no caixão. Não tem volta: estou gordo.
Tudo bem que estou saindo de uma semana e meia de férias onde minhas refeições alternavam-se entre hambúrgeres entope-veia com Doritos e Bis com Coca-cola. O total sedentarismo (intercalado por um sexo aqui e ali, e umas sessões furiosas na bateria) também não ajuda em nada esse cenário dantesco.
Quarta feira (fim das férias) farei a pesagem oficial, e se estiver acima dos 75, começarei um programa sério, que envoverá até (zomg!) exercícios regulares. Mas só se estiver acima, senão fica pra depois. Em outras notícias, deveriam adicionar uma medalha olímpica para a procrastinação.
Até!