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Vejam a vista do meu “escritório” aqui em Fish Hoek/Cape Town:


Massa, né? Às vezes dá pra ver baleias nadando na baía.

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E eu ainda estou aqui tentando fazer a Internet funcionar nesse país africano. Pedi já uma ADSL na empresa de telefonia local (e nacional, maior monopólio), mas demora de 3 a 4 semanas! Uau! Além disso, comprei uns créditos para usar Internet 3G pelo celular, conversando com o laptop via Bluetooth. Complicado? É, é mesmo. As vezes vai, mas a conexão dura uns 2-3 minutos. Saudades do meu 2Mbps Vírtua do Brasil, mesmo com todos os problemas. Enquanto isso, nada de World of Warcraft, e-mail ou mesmo aquela navegada matinal.

Por outro lado, as coisas vão indo bem. Fui lá na escola de Inglês, parece bacana, acho que vou começar na Segunda. É a manhã toda, três vezes por semana. Chatinho é ter que dirigir até Wynberg, mas nada muito mortal.

Além disso, estou me aventurando na cozinha. Por enquanto, só umas frigideradas, misturando o que tem na geladeira e colocando uns ovos em cima. As heranças da mãe, como champignons e pimentões. De manhã como uma granola massa. Tem um Woolworth aqui do lado (uma espécie de supermercado Pão de Açúcar), que dá pra se virar fácil.

Algumas pequenas mudanças são interessantes. Como ter que olhar primeiro para direita, e não pra esquerda, ao atravessar a rua, ou seguir pelo lado esquerdo da calçada se vier alguém. E, claro, toda vez que vou dirigir procuro o cinto no lado esquerdo e o câmbio do lado direito, sem sucesso. Mas estou acostumando. Dirigir por aqui é tranqüilo, mas tem vários congestionamentos nas horas de pico. Como em qualquer lugar.

Até!

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Bem, estou aqui. Cheguei ontem, bem zureta ainda por causa do fuso horário. Basicamente, dormi até acordar hoje de manhã. Cape Town e Fish Hoek, onde estou, continuam lindas. As montanhas impressionantes de um lado com o oceano do outro são de tirar o fôlego. Assim que eu tiver Internet em casa coloco umas fotos iniciais. A casa onde vou ficar é imensa, então os visitantes estão novamente convidados. Quando minha mãe for embora, em duas semanas, ela vai ficar bem vazia.

O Inglês daqui tem diferentes sons e formas, mas é bem diferente do que meu ouvido está acostumado. De acordo com a Wikipédia, a língua mais falada dentro de casa em Western Cape é o Afrikans, que parece alemão (na verdade, holandês). Quase todo mundo fala Inglês, mas como disse, às vezes é difícil entender. Vou na escola de Inglês amanhã, ver se entro numa turma.

Está friozinho, mas nada que não faça em Campinas ou São Paulo. Tudo bem, fez 4º C na madrugada de ontem, mas durante o dia é igual. Dentro de casa é gostoso, mesmo não tendo aquecimento. Quando parar de chover e secar a lenha, dá até pra acender a lareira. Os chuveiros são uma delícia, e todas as torneiras tem água quente.

A perspectiva de seis meses parece ousada. Espero dar umas voltas nesse meio período. Vou ter que aprender a cozinhar mesmo, não vai ter jeito. Em dois ou três dias, começo a me arriscar na direção. Primeiro tenho que aprender a olhar para a direita ao atravessar a rua! Também tem uma biblioteca imensa em casa que vou começar a fuçar.

É isso. Quando eu tiver Internet em casa, meus posts vão começar a ficar mais interessantes. Até!