Resenhas do Final de Semana

Nesse final de semana rolaram dois filmes e um restaurante:

Planeta dos Macacos: a Origem

Acabei assistindo esse filme na surpresa, já que não estava na minha lista de filmes que devem ser vistos no cinema, e provavelmente seria visto só em casa, mas como atualmente só temos versões 3D no cinema, acabei indo. E curti: o filme tem uma pegada de filme de zumbi, mas com macacos. E os macacos são tão escrotizados no filme que você fica meio sem saber pra quem torcer. Andy Sirkis (também conhecido como Gollum) mais uma vez repete seu trabalho em dar seu corpo para César, o macaco principal. Ele já tinha feito o King Kong do Peter Jackson, então não deve ter sido tão difícil, e foi bastante impressionante. Se você está afins de uma diversão sem compromisso, as cenas de ação são bacanas, a história é simples mas não idiota, e o Jonh Lithgow dá um show como pai do James Franco com Alzheimer . Nota 3 de 5.

Príncipe da Pérsia: as areias do tempo

Assisti esse pipocão com a Iara no Domingo, e curtimos. Ele tem uma pegada de ação non-stop, bem no estilo do Piratas do Caribe (que também é Disney + Jerry Brucheimer). A história é interessante, tem uns plot twists aqui e ali, e a premissa não é tão besta assim. Jake Gyllenhaal convence como um típico thief de Dungeons & Dragons, e o visual do filme é show de bola, com muitas tomadas de desertos e cenários do oriente médio. Nota 3 de 5.

Restaurante Nou

Já é a terceira vez que fomos a esse restaurante, que fica do lado de casa, na Ferreira de Araújo. Eles tem um site arrumadinho. Desta vez comemos o filé à milanesa com risoto de limão, que ganhou o prêmio melhor de São Paulo 2011 da revista Época e devo dizer que concordo com quem deu o prêmio! 😀 Muito bom mesmo. Também comemos uma porção de bolinhos de arroz de entrada, bem gostosos. Tomei uma margarita, que veio na mistura certa: sem tequila demais, gelada mas sem gelo, com o ponto certo de Cointreau.

O preço não é dos mais baratinhos, mas sem drinks exóticos, dá pra ficar em menos de cinquenta reais por pessoa. Eles também tem pratos executivos durante a semana com preços mais razoáveis.

Até!

Avatar

Segunda feira fui finalmente assistir com a Iara o Avatar, em 3D IMAX. Achei simplesmente foda. A história, simplinha, mas com uma mensagem forte e atual. Os atores, em geral fracos, com uma notável exceção da Zöe Saldanha. Mas o visual… é simplesmente indiscritível. Quando saí do cinema, parecia ter mesmo voltado de Pandora. O filme vale a pena, mesmo em 2D, pelo visual e pelos melhores movimentos e expressões de criaturas feitas em CG já criadas para o cinema. Afinal, os caras não juntaram WETA e ILM, as maiores do ramo, à toa.

A Iara, coitada, passou mal. Mas chorou litros e gostou do filme, mesmo assim. Eu recomendo, e acho filmão. Até hoje não teve um filme do James Cameron que eu não gostei (mesmo Piranhas 2 é um clássico do trash).

Até!

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District 9

d9Assisti essa semana o filme District 9, do sul-africano Neill Blomkamp. Produzido por Peter Jackson (que pagou o filme), fui surpreendido por uma ficção científica que explora a condição humana de uma maneira rara no cinema. O final do filme se perde, virando Transformers, mas até lá dá pra perceber cada centímetro do preconceito que vi na prática diária da África do Sul (e que existe aqui no Brasil também) nas relações entre os humanos e os alienígenas, erroneamente traduzidos como camarões.

Erroneamente porque eles são chamados de Prawns, que até pode ser camarão, mas na verdade vem de Parkprawns, uns grilos gigantes bem comuns na África do Sul.

O nível de gore é elevado, os alienígenas em GC são super bem feitos, e a história tem lá uns furos de roteiros. Mas ver aquele favelão que é o distrito 9 do título é lembrar na hora de Dar-es-salaam, Cape Town, São Paulo, Campinas. O site do filme fica aqui, não sei se já está passando no Brasil.

Até!

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Meu clone maligno

Está saindo mais um desses filmes de besteirol americano, baseado na última bobeira da vez. No caso, vampiros, na onda dos Crepúsculos e True Bloods da vida. Esse filme se chama Transylmania, e só fiquei sabendo da existência dele porque um amigo me mandou o trailer, falando que tinha um clone maligno meu lá. Tirem suas próprias conclusões:

TransylMania

E aí? Parece comigo?

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Watchmen – o Filme

Eu sou apaixonado pela Graphic Novel, e esse filme vai ser muito foda.

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Cavaleiro das Trevas

Eu não tenho como deixar de comentar sobre esse super-mega-boga filme. O primeiro filme de super-herói que eu vi que pode ser comparado em termos de qualidade com outros filmes quaisquer!

O diretor Christopher Nolan mostrou-se um excelente diretor de personagens, embora ainda tenha algumas limitações com a direção de cenas de ação. O casting do filme é soberbo: temos Michael Caine como Alfred, o mordomo, Morgan Freeman como Lucius Fox, o empresário das Organizações Wayne, Gary Oldman como Comissário Gordon… precisa mais? Ainda temos o Christian Bale novamente como Bruce Wayne/Batman, Heath Ledger como Coringa e Aaron Eckhart (do excelente Obrigado por Fumar) como Harvey Dent/Duas-Caras. A fraquinha Katie Holmes do filme anterior foi substituída pela melhor mas não muito Maggie Gyllenhaal.

E porque o filme é fodástico: primeiro porque é um filme pé no chão, como Batman Begins. Ele não se passa no mundo fantástico dos filmes do Tim Burton, ou no mundo galhofa sessão-da-tarde do Joel Schumacher. Segundo, porque tem atores de naipe excelente, dirigidos por um cara que sabe dirigir personagens. Terceiro, porque o coringa do Heath Ledger ficou muito bom. Faz o coringa do Jack Nicholson parecer o Didi Mocó, na boa.

O filme tem falhas: as cenas de ação são meio deslocadas, e o personagem do Batman some no meio da tecnologia. Ele acaba mais pra Robocop do que o maior detetive do mundo. A personagem Rachel, apesar de mais importante, ainda não se encaixa bem no mundo ficional do morcegão. A transformação de Harvey Dent em Duas-Caras também ficou meio forçada (a-lá Anakin Skywalker em Darth Vader, numa escala bem menor de forçação). A voz “sinistra” do Batman chega uma hora que fica forçado também, alguém dá uma pastilha Vicky pro Bátima aí. 🙂

É impressionante como esse filme condensa a história, e isso é um excelente trabalho de edição. Eu sai do cinema achando que o filme tinha umas quatro horas, de tanta coisa que acontece, mas o filme duas umas duas horas e vinte (152 min de acordo com Imdb). Eu duvido que alguém não goste desse filme.

Até!

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